quinta-feira, 11 de março de 2010

Amar


Para começarmos a desenredar o magno e assombroso mistério do amor, podemos recorrer à singela descrição que Aristóteles faz dele na sua Retórica. Diz-nos o filósofo grego que amar é “querer o bem do outro enquanto outro”.

“Enganar-se a respeito do amor é a perda mais terrível; é um dano eterno, para o qual não há compensação nem no tempo nem na eternidade!” Estas palavras de Kierkegaard continuam plenamente atuais. Por isso, temos de começar por reaprender, na teoria e na prática, o que significa amar. É o que nos mostra esta pequena obra-prima filosófica, lúcida e clara, mas também densa e rica, feita para ser lida com vagar.

Estas páginas breves, de estilo filosófico, são claras e ordenadas, mas também densas e ricas. Devem ser lidas devagar, considerando com calma cada idéia, apreciando o encadeamento lógico e entrelaçando o que aprendemos com a nossa experiência pessoal.

Se aspiramos a construir a “civilização do amor” que os Papas nos têm proposto, precisamos reaprender, na teoria e na prática, o que significa amar.


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