sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cassimiro de Abreu


Casimiro José Marques de Abreu
(São João da Barra-RJ, 1837 – Nova Friburgo-RJ, 1860)

Poeta lírico e melancólico; seus versos impressionam pela espontaneidade e pela simplicidade.
Era intenção de seu pai que Casimiro de Abreu se dedicasse ao comércio, mas, muito cedo, sente forte inclinação para a poesia.
Aos catorze anos parte para a Europa, onde escreve boa parte de suas poesias. Longe da pátria e atormentado pela nostalgia, pouco a pouco vai definhando, acometido de tuberculose que o levou à morte aos vinte e três anos.
É pequena a obra poética de Casimiro de Abreu. Este escritor nunca “viveu o amor-tragédia, de Gonçalves Dias nem o amor sensual de Álvares de Azevedo” (Soares Amora). Seu amor é simples, puro como nos poemas: Cena Íntima, A Valsa, O Baile. No final de sua vida é dominado por uma crise pessimismo, de tristeza e escreve Livro Negro.
Casimiro de Abreu deixou-nos, de forma marcante, a poesia da saudade: Canção do Exílio, Meus Oito Anos, Minha Terra – poemas escritos em Portugal, onde adquiriu sua educação literária.

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