sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fagundes de Varella


Luís Nicolau Fagundes Varela
(Rio Claro-SP, 1841 – Niterói-RJ, 1875)

Aos dezenove anos vem para São Paulo e matricula-se na Faculdade de Direito, abandonando o curso dois anos mais tarde.
Com a morte de seu filho primogênito, passa a ter uma vida boêmia.
Mais tarde, transfere-se para a Faculdade de Direito de Recife. Com a morte da esposa, volta para São Paulo. Vive inquieto e torturado, sempre procurando refúgio na natureza. Leva uma vida errante, mas continua escrevendo.
Poeta de grande cultura e sensibilidade, mas de pouca originalidade, Fagundes Varela continua a obra dos primeiros grandes poetas românticos brasileiros edeles herda certas características. Daí a razão da diversidade de tendências em sua poesia: o indianismo, segundo Gonçalves Dias, o subjetivismo e o byronismo de Álvares de Azevedo e de Casimiro de Abreu. Fagundes Varela é também um poeta elegíaco: escreveu o poema Cântico do Calvário, em versos decassílabos brancos, em memória de seu filho, que morrera aos três meses de idade.
Escreveu, ainda, poemas de cunho social e patriótico, sendo, por isso, considerado um poeta de transição entre a segunda e a terceira fase romântica. Deixa-nos várias obras:
_ Noturnas (1861); O Estandarte Auriverde (1863); Vozes d'América (1864); Cantos e Fantasias (1865); Cantos Meridionais (1869); Cantos do Ermo e da Cidade (1869); Anchieta ou o Evangelho das Selvas (1875); Cantos Religiosos (1878).

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